Renan Calheiros, alvo de 14 procedimentos criminais, se vende muito bem como candidato — e “favorito” — à presidência do Senado. Como já dissemos, o alagoano reeleito é visto pelos sobreviventes da velha política como o único capaz de “defender a Casa”.

A postura de seus colegas de bancada será decisiva na eleição, marcada para 2 de fevereiro — as negociações nos bastidores continuarão a todo o vapor durante o recesso parlamentar.

Ontem, o ministro Marco Aurélio Mello determinou que a votação seja aberta, mas alguns senadores (não é difícil imaginar a qual grupo pertencem) querem simplesmente ignorar a decisão, conforme publicou a Folha.

Ainda mais por esse motivo, a pressão popular poderá ser, mais uma vez, determinante para o resultado.

Vale lembrar que o presidente do Senado é também o presidente do Congresso Nacional e o responsável, portanto, em grande parte, pela pauta do país.

Aqui está a lista dos 12 senadores do MDB na próxima legislatura (o partido pode ganhar mais dois nomes):

— Renan Calheiros, de Alagoas, reeleito;

— Eduardo Braga, do Amazonas, reeleito;

— Jader Barbalho, do Pará, reeleito;

— José Maranhão, da Paraíba, no meio do mandato;

— Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul, no meio do mandato;

— Fernando Bezerra Coelho, de Pernambuco, no meio do mandato;

— Dário Berger, de Santa Catarina, no meio do mandato;

— Márcio Bittar, do Acre, eleito em outubro;

— Marcelo Castro, do Piauí, eleito em outubro;

— Confúcio Moura, de Rondônia, eleito em outubro;

— Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco, eleito em outubro;

— Luiz Carlos do Carmo, de Goiás, suplente de Ronaldo Caiado (eleito governador do estado).