Mumificado, corpo de alpinista é encontrado após 22 anos em montanha no Peru

29.10.2025

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Mumificado, corpo de alpinista é encontrado após 22 anos em montanha no Peru

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 08.07.2024 21:32 comentários
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Mumificado, corpo de alpinista é encontrado após 22 anos em montanha no Peru

Stampfl, que tinha raízes eslovenas, desapareceu tragicamente em uma escalada no Huascarán em 2002.

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Mumificado, corpo de alpinista é encontrado após 22 anos em montanha no Peru
Mumificado corpo de alpinista é achado após 22 Anos em montanha no Peru. Foto: Peruvian National Police / AFP

O corpo mumificado do alpinista americano William Stampfl foi encontrado nesta segunda-feira, 08, mais de duas décadas após seu desaparecimento na Cordilheira Branca do Peru.

Stampfl, que tinha raízes eslovenas, desapareceu tragicamente em uma escalada no Huascarán em 2002.

As condições severas e o isolamento da montanha mais alta do Peru, que se eleva a impressionantes 6.757 metros, mantiveram Stampfl oculto até recentemente.

Com o avanço das mudanças climáticas, os nevados estão se derretendo, o que propiciou a exposição do seu corpo mumificado.

Alpinista encontrado após 22 anos revela sobre as mudanças climáticas

Esta ocorrência não apenas soluciona um longo mistério, mas também destaca o impacto palpável das mudanças climáticas.

O derretimento das geleiras na Cordilheira Branca, onde diversas montanhas ultrapassam os 6.000 metros, é um alerta sobre como essas mudanças estão afetando nosso planeta de maneiras profundamente concretas e muitas vezes trágicas.

Como foi feita a identificação de Stampfl?

O corpo de Stampfl foi identificado pelos socorristas graças à descoberta de seu passaporte estadunidense, encontrado entre suas vestes.

Curiosamente, suas roupas de alpinista, equipadas com arnês e botas, ainda estavam bem conservadas.

Esta preservação é atribuída às condições frígidas do Huascarán, que podem atingir até -19°C durante a noite.

O corpo mumificado do alpinista americano William Stampfl foi encontrado nesta segunda-feira, 08, mais de duas décadas após seu desaparecimento na Cordilheira Branca do Peru. Stampfl, que tinha raízes eslovenas, desapareceu tragicamente em uma escalada no Huascarán em 2002. As condições severas e o isolamento da montanha mais alta do Peru, que se eleva a impressionantes 6.757 metros, mantiveram Stampfl oculto até recentemente. Com o avanço das mudanças climáticas, os nevados estão se derretendo, o que propiciou a exposição do seu corpo mumificado. O que o desaparecimento de William Stampfl revela sobre as mudanças climáticas? Esta ocorrência não apenas soluciona um longo mistério, mas também destaca o impacto palpável das mudanças climáticas. O derretimento das geleiras na Cordilheira Branca, onde diversas montanhas ultrapassam os 6.000 metros, é um alerta sobre como essas mudanças estão afetando nosso planeta de maneiras profundamente concretas e muitas vezes trágicas. Como foi feita a identificação de Stampfl? O corpo de Stampfl foi identificado pelos socorristas graças à descoberta de seu passaporte estadunidense, encontrado entre suas vestes. Curiosamente, suas roupas de alpinista, equipadas com arnês e botas, ainda estavam bem conservadas. Esta preservação é atribuída às condições frígidas do Huascarán, que podem atingir até -19°C durante a noite. Perigos e beleza do alpinismo na Cordilheira Branca A Cordilheira Branca tem atraído alpinistas de todo o mundo pela sua beleza estonteante e montanhas desafiadoras, mas também é conhecida por seus riscos significativos. As fendas e a instabilidade do terreno tornam expedientes como a de Stampfl especialmente perigosas. O destino do alpinista ressalta tanto a imprevisibilidade quanto a periculosidade destas aventuras montanhosas. Além do caso de Stampfl, outro alpinista, desta vez italiano, foi encontrado em junho no nevado Cashan, um pico que alcança 5.716 metros de altura. Esses eventos não são apenas notas de rodapé na história do alpinismo, mas sim lembretes sombrios dos riscos inerentes a essa prática e dos impactos ambientais quotidianos gerados pelas mudanças climáticas. As mortes nas alturas congelantes e inóspitas da Cordilheira Branca servem como um triste lembrete da força da natureza e da fragilidade humana. A história de William Stampfl, perdida e agora redescoberta, é uma chamada de alerta para todos nós sobre os efeitos duradouros e muitas vezes devastadores das mudanças ambientes no mundo atual.
Foto: AFP/Divulgação

Perigos e beleza do alpinismo na Cordilheira Branca

A Cordilheira Branca tem atraído alpinistas de todo o mundo pela sua beleza estonteante e montanhas desafiadoras, mas também é conhecida por seus riscos significativos.

As fendas e a instabilidade do terreno tornam expedientes como a de Stampfl especialmente perigosas.

O destino do alpinista ressalta tanto a imprevisibilidade quanto a periculosidade destas aventuras montanhosas.

Além do caso de Stampfl, outro alpinista, desta vez italiano, foi encontrado em junho no nevado Cashan, um pico que alcança 5.716 metros de altura.

Esses eventos não são apenas notas de rodapé na história do alpinismo, mas sim lembretes sombrios dos riscos inerentes a essa prática e dos impactos ambientais quotidianos gerados pelas mudanças climáticas.

As mortes nas alturas congelantes e inóspitas da Cordilheira Branca servem como um triste lembrete da força da natureza e da fragilidade humana.

A história de William Stampfl, perdida e agora redescoberta, é uma chamada de alerta para todos nós sobre os efeitos duradouros e muitas vezes devastadores das mudanças ambientes no mundo atual.

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