O Facebook anunciou nesta quarta-feira, 19, ter removido da sua plataforma 790 grupos de discussão da teoria da conspiração QAnon.

A rede social também restringiu outros 1.950 grupos, 440 páginas e mais de 10 mil contas do Instagram relacionadas ao movimento de extrema direita, que já havia tido mais de 7.000 contas apagadas pelo Twitter.

Os crentes da QAnon alegam que o mundo é dirigido por uma conspiração de pedófilos adoradores do Diabo, que tramam contra Donald Trump enquanto operam uma rede mundial de tráfico sexual infantil. Nos EUA, o FBI classifica a teoria como potencial ameaça terrorista doméstica.

Segundo dados publicados pelo jornal britânico The Guardian, no início deste mês havia no mínimo 4,5 milhões de seguidores agregados aos grupos QAnon, uma alta de 34% em relação ao fim de junho.

“Temos visto movimentos crescentes que, embora não organizem diretamente a violência, celebram atos violentos, mostram que têm armas e sugerem que as usarão ou têm seguidores individuais com padrões de comportamento violento”. disse o Facebook na nota em que anunciou a remoção dos grupos.

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