Augusto Aras recuou nesta segunda, 8, de uma denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro oferecida contra Aécio Neves (foto) como consequência da extinta Operação Lava Jato, informa o Estadão.

Em maio de 2020, quando Aras já chefiava a Procuradoria-Geral da República, ele acusou formalmente o deputado do PSDB de receber propinas de R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 35 milhões da Andrade Gutierrez. Como contrapartida, Aécio teria atuado em favor das empreiteiras no período em que foi senador e governador de Minas Gerais.

Agora, o PGR alega que, após a aprovação do chamado pacote anticrime, o STF decidiu que denúncias não podem mais ser recebidas se estiverem baseadas apenas em delações premiadas.

O Estadão lembra que é a segunda vez que a PGR recua de uma denúncia na gestão de Aras. Em 2020, a Procuradoria também desistiu de acusações contra Arthur Lira, mesmo depois de apontar “provas que se somam, completam-se e formam um todo firme”.

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