O principal índice da bolsa de valores renovou a máxima do ano e encerrou a sexta-feira aos 117 mil pontos, em alta de 1,3% no dia. Mas se você acha que as gigantes da bolsa estão entre as principais altas, não poderia estar mais enganado.

A forte queda nos juros futuros vista nas últimas semanas fez com que papéis de empresas ligadas ao consumo cíclico estivessem na liderança dos ganhos entre as 86 companhias do Ibov. As três que mais se valorizaram no ano foram as ações da Azul (78%); Yduqs (63,5%) ; e MRV Engenharia (53,3%). A Petrobras, que hoje foi a maior contribuição para o índice (+4,81%), subiu no período pouco mais de 22%.

As três também fazem parte de outro índice da bolsa, o Small Cap (que reúne empresas com menor capitalização ou valor de mercado). Para se ter uma ideia da força deste movimento, neste ano o índice Small Cap subiu mais de 11%,  quase o dobro dos cerca de 6,5% do Ibovespa.

Um dos impulsos para o bom humor renovado dos investidores em bolsa está na melhora da expectativa sobre os juros. Atualmente, a curva de juros futuro precifica o início do ciclo de corte da Selic a partir de agosto. Com taxas menores, a economia pode voltar a acelerar, e as empresas também tem um ambiente mais propício para melhorar os resultados.

Por fim, o real também tem se valorizado frente ao dólar. Nesta sexta, a moeda brasileira registrou a melhor performance entre as emergentes. A divisa americana caía mais de 1% contra a nacional com o dólar cotado a R$ 4,88, no menor patamar desde junho do ano passado.

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