Na sequência do campeonato brasileiro, o Atlético-MG enfrenta um desafio marcante nesta quinta-feira: o jogo contra o Vitória, fora de casa.

Após uma derrota contundente para o Palmeiras, o Galo se vê obrigado a entrar em campo sem dois de seus principais jogadores, Hulk e Paulinho, que estão suspensos devido a expulsões no último confronto.

A ausência da dupla traz grandes prejuízos ao poder ofensivo do time.

Tidos como essenciais para a dinâmica do time, Hulk e Paulinho formam uma das duplas mais produtivas do futebol brasileiro.

Em 2023, eles foram responsáveis por somar um total impressionante de 61 gols, se estabelecendo como peças-chave no esquema tático do Atlético-MG.

Com a suspensão, o técnico Gabriel Milito enfrenta o grande desafio de montar uma equipe competitiva sem seus principais atacantes.

Expectativas para Atlético sem Hulk e Paulinho

A ausência de Hulk e Paulinho diminui significativamente a agressividade ofensiva do Galo. Em 2024, a dupla já contribuiu com 19 gols, o que representa quase 38% do total de gols do time na temporada.

Sem a presença deles, o Atlético-MG terá que confiar nos talentos de outros jogadores, que terão a difícil missão de compensar essas ausências importantes.

Com a indisponibilidade de Hulk e Paulinho, o foco se volta para os possíveis substitutos. Eduardo Vargas, a princípio o mais cotado para assumir a posição, está indisponível por estar participando da Copa América.

Assim, o jovem Cadu e Alan Kardec surgem como as principais alternativas, embora ambos não tenham mostrado um rendimento comparável ao dos titulares.

Outra opção seria a inclusão de jogadores jovens e menos experimentados, como Isaac ou até a alteração no esquema tático para dar mais espaço a jogadores como Alisson e Brahian Palacios.

Como a estratégia do Galo pode mudar?

Diante deste cenário, é provável que Gabriel Milito opte por um rearranjo tático que possa explorar as qualidades de Gustavo Scarpa e Zaracho, que estão em boa forma.

Scarpa, conhecido por sua habilidade em criar jogadas, e Zaracho, que vem de uma recuperação rápida de lesão, podem ser decisivos.

Criar oportunidades a partir do meio-campo pode ser uma alternativa interessante para compensar a falta de um ataque tão potente quanto o habitual.

Ao enfrentar esses obstáculos, o Atlético-MG precisará não apenas de uma solidariedade tática, mas também de uma surpreendente capacidade de adaptação por parte dos jogadores que entrarão em campo.

A partida contra o Vitória, amanha, 20, com certeza, será um grande teste para as estratégias de Milito e para a resiliência do próprio elenco.

Vamos aguardar para ver como o Galo se comportará neste desafiante cenário no Barradão.

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