Rapper iraniano condenado à morte por música em defesa das mulheres. Cadê o protesto dos artistas?

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03.05.2024

Rapper iraniano condenado à morte por música em defesa das mulheres. Cadê o protesto dos artistas?

A população iraniana não se cala, mesmo diante da repressão sanguinária dos aiatolás

Madeleine Lacsko

A pergunta não foi feita originalmente por mim, mas por Roberto Freire, político histórico da esquerda brasileira. Ele se posicionou em um artigo e nas redes sociais contra a sentença de pena de morte para Toomaj Salehi.

O rapper iraniano é preso político por ter apoiado mulheres nas manifestações de rua no Irã. Elas são contrárias a abusos sexuais e assassinatos cometidos contra meninas e mulheres iranianas que não usam o hijab, véu muçulmano, conforme preconizado pela teocracia.

É um assunto publicizado por toda a imprensa nacional e internacional. No exterior, há manifestações muito vocais de organizações de direitos humanos, incluindo aquelas que fazem parte do sistema ONU.

A população iraniana não se cala, mesmo diante da repressão sanguinária dos aiatolás. Torcedores em estádios de futebol se manifestam a favor de Toomaj Salehi. Há passeatas em Teerã e em diversas outras cidades grandes.

A comunidade iraniana que vive no exterior também tem se manifestado. No Canadá, França e Estados Unidos têm sido feitas passeatas grandes pedindo a libertação do rapper e a anulação da pena de morte.

Richard Branson, dono da Virgin, já se manifestou. O premiado ator Cuba Gooding Jr. também. O ídolo da música italiana, Tananai, dedicou sua principal música em um de seus shows ao rapper, dizendo que ele foi condenado à morte simplesmente por cantar.

Nossos artistas estão metidos na narrativa pró-Palestina. Levam bandeiras a seus shows. Não fosse uma narrativa, uma coisa não inviabilizaria a outra. Seriam a favor dos civis palestinos e também contra a sentença de morte dos aiatolás. Sendo uma narrativa, há a guerra do bem contra o mal. Então não dá para defender Palestina e condenar Irã ao mesmo tempo.

Pode ser que nossos artistas se juntem à campanha por Toomaj Salehi. Seria mais uma de tantas ações a favor da liberdade artística e dos direitos humanos. Ainda há tempo.

Outra questão é o governo brasileiro, metido até o pescoço numa parceria com o Irã em vários âmbitos e muito vocal sobre a questão de Gaza. Nesse caso, o silêncio é ensurdecedor.

Temos um ministério dos Direitos Humanos com um ministro reconhecido socialmente e de posicionamentos muito fortes e contundentes. Por que calar diante desse caso quando seria tão simples a manifestação?

Um governo que escolhe ter um ministério forte na área de Direitos Humanos não se manifesta nesse caso? É uma sentença de morte por uma música que defende mulheres espancadas até a morte por não usar um véu.

O governo Lula está ao lado do Irã no processo contra Israel na Corte Penal Internacional. Tem aumentado a parceria com o país nos BRICS. Teve posicionamentos importantes sobre o país na ONU. Quais outros posicionamentos estão vinculados a este? Quanto essas posições vão contaminar a forma como os direitos humanos dos brasileiros são tratados? É preciso haver clareza.

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Rapper iraniano condenado à morte por música em defesa das mulheres. Cadê o protesto dos artistas?

A população iraniana não se cala, mesmo diante da repressão sanguinária dos aiatolás

Madeleine Lacsko

A pergunta não foi feita originalmente por mim, mas por Roberto Freire, político histórico da esquerda brasileira. Ele se posicionou em um artigo e nas redes sociais contra a sentença de pena de morte para Toomaj Salehi.

O rapper iraniano é preso político por ter apoiado mulheres nas manifestações de rua no Irã. Elas são contrárias a abusos sexuais e assassinatos cometidos contra meninas e mulheres iranianas que não usam o hijab, véu muçulmano, conforme preconizado pela teocracia.

É um assunto publicizado por toda a imprensa nacional e internacional. No exterior, há manifestações muito vocais de organizações de direitos humanos, incluindo aquelas que fazem parte do sistema ONU.

A população iraniana não se cala, mesmo diante da repressão sanguinária dos aiatolás. Torcedores em estádios de futebol se manifestam a favor de Toomaj Salehi. Há passeatas em Teerã e em diversas outras cidades grandes.

A comunidade iraniana que vive no exterior também tem se manifestado. No Canadá, França e Estados Unidos têm sido feitas passeatas grandes pedindo a libertação do rapper e a anulação da pena de morte.

Richard Branson, dono da Virgin, já se manifestou. O premiado ator Cuba Gooding Jr. também. O ídolo da música italiana, Tananai, dedicou sua principal música em um de seus shows ao rapper, dizendo que ele foi condenado à morte simplesmente por cantar.

Nossos artistas estão metidos na narrativa pró-Palestina. Levam bandeiras a seus shows. Não fosse uma narrativa, uma coisa não inviabilizaria a outra. Seriam a favor dos civis palestinos e também contra a sentença de morte dos aiatolás. Sendo uma narrativa, há a guerra do bem contra o mal. Então não dá para defender Palestina e condenar Irã ao mesmo tempo.

Pode ser que nossos artistas se juntem à campanha por Toomaj Salehi. Seria mais uma de tantas ações a favor da liberdade artística e dos direitos humanos. Ainda há tempo.

Outra questão é o governo brasileiro, metido até o pescoço numa parceria com o Irã em vários âmbitos e muito vocal sobre a questão de Gaza. Nesse caso, o silêncio é ensurdecedor.

Temos um ministério dos Direitos Humanos com um ministro reconhecido socialmente e de posicionamentos muito fortes e contundentes. Por que calar diante desse caso quando seria tão simples a manifestação?

Um governo que escolhe ter um ministério forte na área de Direitos Humanos não se manifesta nesse caso? É uma sentença de morte por uma música que defende mulheres espancadas até a morte por não usar um véu.

O governo Lula está ao lado do Irã no processo contra Israel na Corte Penal Internacional. Tem aumentado a parceria com o país nos BRICS. Teve posicionamentos importantes sobre o país na ONU. Quais outros posicionamentos estão vinculados a este? Quanto essas posições vão contaminar a forma como os direitos humanos dos brasileiros são tratados? É preciso haver clareza.

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